quinta-feira, 22 de julho de 2010

1 Aninho


É, já se foi um ano que resolvi criar esse blog. Na verdade o dia exato foi 6 de Julho de 2010, mas só agora que me lembrei!
Olha, curti bastante esse período. Recebi e-mails de pessoas que se identificaram comigo quando leram os posts, vi ótimos comentários aqui (que estão registrados nos próprios textos), e meus amigos e colegas me deram a maior força com palavras de incentivo. Enfim, o "Blognight" foi bom pra mim e acho que fez bem pra algumas pessoas. Peço desculpas pela má escrita, prometo ser mais cuidadoso, e caso alguém se ofendeu ou não concordou com alguma coisa, também peço desculpas. Nem Cristo agradou à todos.
Bom, que venham mais anos e anos!

Abraços

terça-feira, 13 de julho de 2010

Os mais velhos


Hoje, madrugada de terça-feira, 13 de Julho de 2010. Acabo de receber a notícia da morte do saxofonista e clarinetista Paulo Moura, que conheci muito rapidamente na Rua Avanhadava uns quatro anos atrás. Acho que ele estava saindo do restaurante Gigeto e eu estava ali na rua, no intervalo de alguma entrada do Mancini. Ele passou por nós e nos comprimentou. Essa foi a única vez que vi o Paulo Moura de perto. Mas adorava os solos dele no disco "Edison Machado É Samba Novo" do baterista Edison Machado. Um som que eu ouvi muito.

Bom, estou eu à pensar nos músicos mais velhos. Graças a Deus eu sempre me dei bem com a maioria deles. "Classificando" aqui os músicos mais velhos aqueles que tem mais de 50 anos, o dobro de minha idade, tive o prazer de estudar com Itamar Collaço, Roberto Sion, Gabriel Bahlis; estudar e tocar com Bob Wyatt, Hector Costita, William Caram, Ary Piassarolo; e trabalhar com, (agora segura), Baurú, Jericó, Faninho, Rudi Germano, Jorginho Saavedra, Zé Luiz Mazziotti, Claudete Soares, Alaíde Costa, Dominguinhos, Heraldo do Monte, Arismar do Espírito Santo, Maurício Einhorn, Jane Duboc, Magno Bissoli, Elza Soares, Zé Catarina, Roberto Sá, Nilza Maria, Filó Machado, Zinho Daloia, Sara Chretien, Dave Gordon, Mutinho, Jair Rodrigues, Moacir Zwarg, Mário Edison, Wilson "Borceto", Fernando Mota, Luiz Chuim, João Paulo Meinberg, Vitor Campbell, Guilherme Franco, Juarez Santana, Marquinhos Sabonete, Nilson Alcântara, Clóvis Corrêa, Carlos Alberto Alcântara, Evaldo Soares e Luiz Mello. Da turma dos baixistas, tive bastante contato com Sabá, Ipojucan Zwarg, Carcará, Evaldo Guedes, Karlaum Bonitátibus, Milton Félix, Zerró Santos e Lito Robledo. Quase um trabalho de arqueologia! E devo ter me esquecido de muita gente.
O pouco que eu sei se deve muito à essas pessoas, pois a época que eles viveram e as experiências que eles tiveram foram muito ricas, e eu sempre admirei e respeitei muito isso. Uma história muito bacana é a que o Luiz Mello e o Zinho Daloia me contaram quando eles souberam que o meu contrabaixo era do falecido baixista Arnaldo Haikel. Eles me disseram que os três, Luiz, Zinho e Arnaldo, trabalhavam numa casa noturna aqui antigamente, e certo dia o Ray Brown apareceu nessa casa e deu canja no meu atual contrabaixo! Olha só que coisa linda. Um dos baixistas que eu mais admiro veio a São Paulo e deu canja no instrumento que eu tenho hoje. Eu daria quase tudo pra entrar num "túnel do tempo" e voltar nesse dia. Essa geração trabalhou demais, viu cada coisa "ao vivo" que eu fico louco só de imaginar. Fora a elegância, o repertório desses músicos e cantores que eu citei.
Agradeço a Deus pela oportunidade que eu tive de tocar com essas pessoas e de ainda estar tocando e convivendo com algumas delas. Vivo aprendendo sempre! Espero, num futuro distante, ajudar de alguma forma os músicos mais novos que irão surgir, levando o "espírito musical" desses caras.

Abraços

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Saudades


Domingo que vem, 4 de Julho de 2010, vão fazer 9 anos que eu entrei no Teatro da Escola Caetano de Campos pro primeiro ensaio da Orquestra Jovem Tom Jobim, que até então não existia e estreou oficialmente no dia 21 de Julho de 2001 em Campos do Jordão, em um concerto com a cantora Elza Soares. Me lembro direitinho. Cheguei no teatro, comprimentei o Roberto Sion (regente da orquestra) e os conhecidos, subi no palco, sentei na cadeira do contrabaixo elétrico, liguei o instrumento e abri a pasta que estava na estante de partitura. Lá estava a música "Suite dos Pescadores" (Dorival Caymmi - arr: Nelson Ayres e Roberto Sion). Tenho lembranças do som dos primeiros acordes da orquestra até hoje. O salário que eu recebia era de R$151,00 (salário mínimo da época), e eu estava tão feliz por fazer parte da orquestra que eu contava pra todo mundo essa novidade em minha vida. Tinha apenas 16 anos e não tinha a menor ideia de quanto essa experiência fosse me ajudar na minha formação musical, pois a partir dali que eu comecei a ouvir discos de jazz e música brasileira, praticar bastante leitura musical e se portar profissionalmente com outros colegas. Que saudades eu tenho dessa época. Se pudesse, voltava no tempo e fazia tudo com mais afinco ainda, aproveitando muito mais. Mas como não tenho esse poder, vou seguindo meu caminho em frente. Aos meninos e meninas que atualmente tocam lá na Orquestra Jovem Tom Jobim, aproveitem ao máximo essa experiência, estejam sempre dispostos nos ensaios e pesquisem a obra de cada convidado da orquestra.

Abraços

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mídia


Faz tempo que não apareço por aqui... deixe-me retirar o pó que se instala nesse lugar!!! hehe

Bom, ando na correria danada, graças a Deus! Mas vim aqui para publicar uma Matéria do repórter Roger Marzochi sobre a Reteté Big Band.

Segunda-feira passada, 24 de Maio de 2010, estava eu tocando no Teatro da Vila com a Reteté Big Band e via que da metade do show em diante tinha um rapaz fotografando a banda com uma certa euforia. Achei engraçado, mas nem liguei muito. Após o show, eu colocando meu contrabaixo na capa, veio um cara falar comigo, era o Roger Marzochi, o mesmo da fotos, repórter da Agência Estado, perguntando o porquê o nome da big band ser "Reteté", pois ele tinha pesquisado na internet e segundo alguns pastores, tratava-se de um termo pejorativo. A curiosidade com o nome fez ele vir até ao Teatro da Vila nos assistir, pois ele recebe a programação do Movimento Elefantes. Eu o perguntei se ele era do meio cristão ou evangélico, e ele me respondera ser um espírita não praticante. Então eu expliquei a história todinha a ele, que estava com um gravador, e entendeu perfeitamente e fez essa matéria que vou postar logo abaixo, que está em vários sites da internet bombando! A foto lá do começo é do Roger também.

Deixo aqui meus agradecimentos e meus parabéns ao Roger por esse texto.


Abraços


Reteté Big Band leva ao palco a fé na música


ROGER MARZOCHI - Agência Estado

No meio do culto, os evangélicos entoam hinos e, de repente, alguns são tomados por um forte frenesi: dançam, pulam, fazem "aviãozinho", começam a falar em "línguas estranhas". Esse momento recebeu a gíria de "reteté" e, até entre os crentes, há a polêmica sobre o que provoca esse "transe". Para alguns, é o fogo do Espírito Santo que tomou conta da pessoa; para outros, é um momento "carnal" em que o fiel extravasa sua emoção. Já para a Reteté Big Band, esse é um momento de fé na música brasileira e no jazz.

"A música é uma religião. Aqui (no palco), a gente está louvando a Deus, mas não está na igreja", explica Thiago Alves, 25 anos, baixista e líder da big band que conta com um total de 16 músicos. "A música toca diretamente na alma, no coração. Não tem uma letra, mas notas musicais", diz, após apresentação no Teatro da Vila, na Vila Madalena, na última segunda-feira (24).

A banda faz parte do Movimento Elefantes, criado no início do ano passado com a ideia de formar público para a música instrumental e impulsionar a carreira de seus músicos. O movimento conta hoje com dez big bands e, em junho, lançará um disco de cada banda por mês. As influências desses músicos vão desde o jazz americano à música brasileira, com as composições do maestro Moacir Santos como um dos principais expoentes do movimento. E, claro, muitas composições próprias.

Origens

A Reteté ganhou esse nome, explica Alves, porque o primeiro contato com a música de 90% dos integrantes da banda se deu em igrejas evangélicas, principalmente na Assembleia de Deus. "A gente aprendeu a tocar música na igreja", lembra o líder da banda. Quando eles já estudavam música na então Universidade Livre de Música (ULM), agora Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim (Emesp), o contrabaixista decidiu reunir os amigos para tocar no aniversário de um pastor muito querido.

"Reunimos um ''gato'' pingado para tocar no culto em comemoração ao aniversário do pastor Pedro Isaias, gente finíssima. E, em 2006, formamos a Reteté para tocar nas igrejas. Mas isso durou só um ano e meio, desistimos. Igreja é bom até certo ponto, depois, começa a te podar. Porque não vê a música como arte." Mas, algumas igrejas evangélicas, ainda aceitam a música da banda.

A banda já toca oito composições próprias e prova que, a música pode até ser um louvor à Deus, mas não precisa ser um hino. "Remember Pastel" (Relembrando o Pastel), por exemplo, nasceu após Alves comer um pastel do "All of Jazz", casa de jazz na Vila Olímpia. "Eu sempre como aquele pastel depois da apresentação, e fico lembrando dele a semana inteira. Dá uma azia danada (risos). Numa dessas noites com o estômago revirado, a música veio. Cantei a música no celular e, no dia seguinte, transcrevi e fiz um arranjo para big band." A música estará numa coletânea que será lançada também no próximo mês com as músicas de todas as bandas do Movimento Elefante.

Apesar dessa relação sagrada da criação musical, a banda não ganha ainda nada em suas apresentações. E, além disso, ainda corre o risco de pagar para trabalhar. No final do show da segunda-feira, enquanto os músicos guardavam os instrumentos, o rapaz da organização do teatro subiu esbaforido ao palco. "Um cara do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) veio aqui. Quer ver as partituras das músicas que vocês tocaram, para ver se as músicas são todas da banda", diz, entregando um documento ao líder Thiago Alves, que não frequenta mais o culto da igreja, mas mantém sua fé.

Se soubesse que, minutos antes, quatro trompetes, três trombones, cinco saxofones, uma tuba, uma guitarra, um contrabaixo acústico e uma bateria estavam em completo frenesi, falando outras línguas, o fiscal do Ecad entenderia porque algumas igrejas realmente merecem ser isentas de impostos.



sábado, 24 de abril de 2010

Celeiro de Músicos


Sábado passado, 17 de Abril, fui convidado pelos meus primos Johnny e João Paulo para tocar no aniversário de 4 anos da Orquestra Emunah, que é a orquestra da Assembléia de Deus do bairro de Vila Gumercindo, igreja onde nasci e fui criado, como já disse aqui em outros posts. Esses meus primos tocam violino nessa orquestra e outros dois também tocam lá, Pedro, bateria e o Alan, teclado. O regente dela é meu amigo de infância, o músico, saxofonista, Talysson Sidyel. Vou contar mais ou menos como nasceu a Emunah. Meu tio, Marco Antônio, ou Toninho pros mais chegados, era recém-casado quando voltou a frequentar novamente a Assembléia de Deus em Vila Gumercindo, isso lá pra 2002, 2003. Desde 1990 ele estava congregando na Assembléia de Deus Nipo-Brasileira, igreja famosa no circuito de músicos evangélicos da cidade pela forte demanda de arranjos de hinos tradicionais do antigo maestro de sua orquestra, Jeremias Oliver Rufinos, ou simplesmente, Mia, e também pela enorme orquestra que lá havia e que deve haver até hoje. Meu tio ficou lá na Nipo tocando trombone uns 11 anos, casou-se e voltou pra pequena igreja aqui do bairro. Antes, na Vila Gumercindo não havia orquestra, mas sim a saudosa banda "furiosa", de estilo marcial que executava os hinos em marchas e dobrados, influenciada pelas bandas militares e muito famosas nas Assembléias de Deus no século passado. Ele então, com toda bagagem e experiência da Nipo e alguns arranjos do Mia, quis montar uma orquestra na Vila Gumercindo. Como trabalhar com música em igrejas não é fácil, ele teve muitas dificuldades e impecílios. Incentivar a garotada a estudar música, pois tinha de formar novos músicos, lidar com os músicos mais velhos acomodados que tocaram em "furiosas" a vida toda, ouvir palavras desanimadoras dos mais conservadores, que na verdade tem medo de mudanças, de coisas novas. Enfim, não foi fácil, mas ele montou a Orquestra Emunah, que estreiou num culto de santa ceia num domingo pela manhã, em meados de 2006, ainda com o pastor Pedro Isaías. Eu nessa história toda fiquei na minha. Nessa época eu já estava começando a sair fora da instituição religiosa. Ainda frequentava a Vila Gumercindo, mas tocava no Mancini todas as noites e então, naturalmente acompanhava tudo de canto. Estava muito focado na profissão e em montar a Reteté Big Band. De fato, não tenho talento pra ajudar formar uma orquestra. Sei que meu "chamado" é outro.
De vez em quando, geralmente em eventos
comemorativos, meus primos ou o Talysson me chamam pra ir lá tocar com eles, e eu vou, com o maior prazer. Reencontro pessoas bacanas, toco com tios e primos, com colegas e amigos, enfim, me sinto super bem, em casa. Nessa última visita, fiquei muito feliz em ver que em cada naipe da orquestra tem um músico que está estudando seriamente em alguma escola, seja EMESP, Municipal ou Bacareli. Na época em que tocava na igreja, isso era muito raro, pouquíssimos estudavam música em escolas boas como essas. A igreja evangélica pentecostal, desde a década de 80, tem sido um dos maiores celeiros de músicos do país. Vejo pela Reteté Big Band, todos os integrantes passaram por ela, e alguns ainda passam por lá. Essas igrejas servem meio de que "categoria de base" de músicos. Eles começam na igreja, alguns passam a estudar numa escola de música e poucos profissionalizam-se. Pra mim isso é uma das poucas coisas boas que ainda existem na igreja evangélica, já que a manipulação das pessoas e a preocupação com o "querer mais" é visivelmente presente nela. Tudo bem que os arranjos são bem simples, pra fácil assimilação da congregação, com os ritmos e harmonias da moda, e o papo dos líderes continua o mesmo, "impactar o poder de Deus em sua vida". Mas, a música honesta é realmente algo Divino, e eles fazem um trabalho voluntário de coração. Parabenizo meu tio e o Talysson, pela coragem de dar "murros em ponta de faca". Eles insistiram e eu puder ver um pouco do resultado, novos músicos chegando na área. Parabenizo à todos da Emunah. Continuem se esforçando nos estudos, estando cada vez mais em contato com a música. E deixo aqui meu incentivo à todos os músicos iniciantes. Estudem música, porquê a arte é uma das maiores riquezas dessa Terra.

Abraços

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mais um que se foi... Johnny Alf...


Após uma semana e dois dias da morte do contrabaixista Sabá, se foi ontem, quinta-feira dia 04 de Março de 2010, o grande músico, compositor e pianista Johnny Alf. Os dois tinham laços muito fortes. Eram da mesma geração e tocaram muito tempo juntos. Johnny Alf foi um dos maiores compositores do planeta, sem dúvida nenhuma, e influenciou grandes músicos, como Tom Jobim, Carlos Lyra, Edu Lobo, e toda essa galera da bossa-nova. Muitos dizem que foi o próprio Johnny que começou com o tal movimento antes do Tom e João Gilberto, que levam os créditos como fundadores da bossa-nova. Os músicos que conviveram com Johnny Alf sempre disseram que ele era uma pessoa muito tímida, que não gostava muito de badalação e sucesso. Talvez esse o motivo de ele nunca ter ganho muito dinheiro ou de nunca ser aquele cara que é parado nas ruas por ser famoso. Ele era uma pessoa simples, mas de um talento preciosíssimo que poucos tiveram. Nos últimos anos ele andou meio doente, tratando de um câncer na próstata. Estava morando num asilo em Santo André, e há uns dois anos atrás eu fui visitá-lo, juntamente com os músicos Lito Robledo e Evaldo Soares, mais o Eduardo, dono do "Bar da Praia" de Santos, que ele até fez uma música em homenagem. Quando chegamos, ele estava no quarto sentadinho assistindo TV. Nos recepcionou super bem e fui apresentado a ele. Tive uma sensação muito boa e estranha, porquê acho que nunca estive tão perto e conversando com um cara cuja suas músicas fazem parte do seu repertório e você as toca por aí na noite. É muito louco isso! Ele me perguntou o que eu tocava e eu o respondi. Depois ele disse que tinha visto muitos músicos novos e que tinha gostado muito. Também me disse que estava num bom caminho por estar andando com o Lito e o Evaldo, que são músicos que ele respeitava. Ficámos lá mais um tempinho e fomos embora. Ele estava aparentemente muito bem. Essa foi a única vez que estive com Johnny Alf e sei que nunca vou esquecer esse dia. A ele, também, só tenho a agradecer pelas maravilhosas composições que ele deixou e pela seguinte lição: de que a música é um enorme tesouro e que dinheiro nenhum pode comprá-la. Johnny Alf, descanse em paz!

"
Você bem sabe eu sou rapaz de bem
A minha onda é a do vai e vem
Pois com as pessoas que eu bem tratar
Eu qualquer dia posso me arrumar
Vê se mora!

No meu preparo intelectual
É o trabalho a pior moral
Não sendo a minha apresentação
O meu dinheiro só de arrumação

Eu tenho casa
Tenho comida
Não passo fome, graças a Deus
E no esporte eu sou de morte
Tendo isto tudo eu não preciso de mais nada, é claro!

Se a luz do Sol vem me trazer calor
E a luz da Lua vem trazer amor
Tudo de graça a natureza dá

Pra que que eu quero trabalhar?"

Rapaz de Bem - Johnny Alf



Abraços

quarta-feira, 3 de março de 2010

Vou dar aulas!!!


Pessoal, esse ano estou muito interessado e animado em dar aulas de Prática de Conjunto e Concepção Musical. Esse mês, Março, faço 25 anos. Sei que sou muito novo ainda e que tenho uma estrada imensa pra percorrer, mas até aqui, graças a Deus, toquei com muita gente e tive muitas experiências que queria compartilhar com novos músicos que estejam afim de seguir na profissão. Tive "escolas" muito boas, tais como: igreja, onde "perseguia" os cantores, em big bands e orquestras, onde o foco é o swing e acompanhamento e, talvez a minha maior "escola", a noite, onde pude tocar com dezenas de pianistas, bateristas, cantores, no qual pude adquirir um bom repertório e tocar em vários tons e estilos. É meio chato ficar falando de você mesmo, mas foi isso até aqui, e creio que eu tenha condições de passar alguma coisa pra alguns músicos iniciantes.

Nas aulas de Prática de Conjunto e Concepção Musical, os alunos chegariam a mim com um grupo montado por eles mesmos, ou por mim, e tocassem algum standard de jazz ou música brasileira. A partir daí iria trabalhar vários tópicos que existem na música, como: tonalidades, andamentos, forma, harmonia, etc. Também daria sugestões de gravações, discos e músicos que ajudariam a entender melhor tal situação ou estilo.


Bom, a quem se interessar, me mande um e-mail: thiago_alves21@yahoo.com.br Daí passo mais informações sobre as aulas, local e preço.

Abraços