terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mídia [2]



Esse mês, exatamente no dia 17, foi ao ar uma matéria sobre o Movimento Elefantes no Programa
Starte da Globo News. Lá pelo comecinho de Maio, a Nanny Gotardi, que faz assessoria de imprensa para o ME, me ligou avisando que o pessoal da Globo News tinha entrado em contato com ela porquê queriam fazer uma matéria sobre "Os Elefantes"; e me perguntou quando a Reteté ia se apresentar. Naquele mês nós tocamos numa segunda, dia 24, no Teatro da Vila, mas não ia dar pra equipe gravar esse dia. Então sugeri pra ela deles irem num ensaio nosso e todos concordaram. No dia 17 de Maio, a repórter Elisabeth Pacheco mais sua equipe foram ao ensaio da Reteté Big Band no estúdio Loop, situado na Vila Madalena aqui em Sampa. Num clima super descontraído, ela gravou a abertura do programa com a gente e o cameraman nos filmou tocando um tema meu, "Remembering Pastels", que porventura tinha levado pela primeira vez pra ensaiar. Depois de gravar esses takes, eu fui sozinho num corredor lateral do estúdio gravar a entrevista. Confesso que estava apreensivo. Não estou acostumado com essas coisas.
Bom, ela fez muitas perguntas, do tipo: como a banda começou, quem escreve os arranjos, que teve a idéia de ajuntar a galera, como vocês entraram no Movimento Elefantes. Enfim, até aí eu acho que estava indo bem. Daí ela começou a entrar num papo de misturar
jazz com gospel que eu fiquei meio receoso. Tive a sensação dela querer definir, ou de achar mesmo, que a Reteté era uma banda gospel devido ao começo na igreja e etc. Bom, pra deixar bem claro: Não somos uma banda gospel ou evangélica! Continuando, eu meio que tentei fugir do assunto até que surgiu a seguinte pergunta: "O quê que é gospel, afinal?" - Putz, essa pergunta me pegou de calças curtas! Respondi pensando, "isso não deve ir pro ar". Só te digo uma coisa: Foi à partir dessa resposta que aparece eu falando na matéria.
Agora vocês vêem aí e confiram as "nhacas" que eu disse!
Mas tem coisas muito bacanas dos outros caras falando. Vinicius Pereira, Rubinho Antunes, Maestro Branco e Rui Barossi. E além do mais, o Movimento Elefantes está de parabéns pelo fato de falar sobre música num canal massificado como esse!

Assista aqui a matéria.


Abraços

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Revolta!!!


Vou contar uma historinha verídica.
Certa cantora veio do interior e começou batalhar sua vida aqui na Capital. Vivia em um bar famoso da cidade junto com seu esposo, à espera de ser chamada pra dar canja no final do som e assim começar a ganhar seu espaço. Tanto que ela fez, começou a cantar em um outro bar famoso da cidade, sendo acompanhada e orientada por experientes músicos. Por cantar nesse famoso bar, logo começaram os eventos por fora, pois ali no bar era uma ótima vitrine pra ela.
Aí que eu entro na parada. De canjas "aqui e ali", fazendo "subs" pro seu baixista na época e etc; comecei eu a acompanhá-la nos eventos que apareciam pra ela. Ela ficou muito confiante na minha pessoa e pediu pra eu armar os músicos nos eventos. Chamei os amigos, pianista e baterista, em especial o baterista, que é meu parceiro. Enfim, ficamos um bom tempo trabalhando com essa cantora. Coquetéis, eventos, premiações. Todo esse tipo de "fundo musical" eu fiz com ela porquê pagava minhas contas. Logo em seguida ela foi convidada a "atacar" numa outra casa, um fino restaurante na cidade. Ela me convidou pra tocar também, juntamente com outro pianista e um saxofonista, também amigos. Fiquei duas semanas nessa casa com ela e outros músicos, mas saí porquê ainda trabalhava no Mancini e não tinha como conciliar os dois trabalhos. Chamei um outro amigo pra ficar no meu lugar, amigo de longa data. Esse trabalho também durou bastante. Então a cantora fazia eventos por fora comigo e a banda que tinha armado, cantava no famoso bar da cidade e no fino restaurante, com meu amigo que entrou no meu lugar ao contrabaixo. A cantora resolveu gravar um disco. Ela ajuntou com um amigo dela, parceiro de composições, e gravou um disco inteirinho com composições deles e uma regravação. Com um disco pronto, ela precisava decidir se lançara independente ou com uma gravadora. Esperta que só, conseguiu fechar contrato com uma grande gravadora. Bom, ela saiu do bar, do restaurante e fizemos nosso último trabalho.

Legal Thiago, mas e aí?


E aí que estou muito revoltado porquê semana passada meu amigo baterista (que eu convidei pra fazer os eventos e coquetéis) e meu amigo baixista (que entrou no meu lugar no restaurante fino), gravaram um famoso programa de TV, onde eles estavam na banda de apoio que ia acompanhar vários artistas, dentre eles, a cantorinha da história acima.
No ensaio que rolou pra gravação, ela foi uma das últimas artistas do dia, e quando ela chegou comprimentou um por um. Chegou no baterista e disse: "Prazer, FULANA". Chegou no baixista e disse: "Prazer, FULANA". E como esse meu amigo baixista é muito educado, ele ainda mandou na maior finesse: "Prazer, CICLANO". Acho que nem preciso dizer mais nada né!!! Como pode? como pode?

Abraços