sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
2011 com 10!!!
Caramba, faz um tempo que não passo por aqui!
O ano já começou! Estamos em Fevereiro e eu não escrevi nada...
Janeirão foi um mês agitado. Confusões no Facebook (hehehe), férias em Buenos Aires, trabalhos na "noite", gravação do disco da Reteté Big Band; enfim, o ano começou "quente" pra mim, super agitado!
O lance do Facebook nem vou comentar, quem viu, viu; quem não viu, não vai ver! rsrs
No dia 12 de Janeiro tive o privilégio de viajar em férias ao lado da minha namorada, Dâmaris, pra Buenos Aires. Fiquei seis dias por lá. Conheci lugares e pessoas muito legais. A arquitetura e o clima da cidade são demais, além de ter comido a melhor carne da minha vida! Meu primo Johnny também estava por lá esses dias. Foi uma bela de uma viagem. Recomendo!
Logo após a viagem, voltei as minhas atividades musicais. Ando tocando quase todos os dias na semana. Terças e quintas tenho tocado no bar do restaurante Anita, que fica na R. Mato Grosso, 154 - Higienópolis. Terça com a cantora Sara Chrétien, junto do seus filhos Wilson Teixeira (saxofonista) e Cuca Teixeira (baterista), mais o Daniel D'Alcântara (trompetista) e o Edinho Sant'anna (pianista); na quinta, com o pianista Luiz Mello e o baterista Paulinho Vicente, fora o convidado especial, que a cada semana é um diferente. Os dois dias começam às 21:30 horas. O Anita é um lugar aconchegante onde servem pratos maravilhosos e tem uma seleção enorme de bebidas, especialmente cervejas. O seu dono, Léo, é também dono do São Cristóvão, que fica na Vila Madalena e que também tem música, às segundas, com o Septeto S.A.
Já nas quartas e sextas tenho tocado numa casa noturna chamada Piove, que fica na R. Jerônimo da Veiga, 75 - Itaim Bibi. Lá acompanho a cantora Astrid Rossi, junto com o pianista Juarez Santana e o baterista Douglas Andrade, sempre às 22:30 horas, nos dois dias. O Piove é uma espécie de balada pra pessoas na casa dos quarenta anos, onde tocamos de tudo, de standards à boleros. É legal no final das contas.
Antes de ir ao Piove na sexta-feira, toco no Hotel Mofarrej da Alameda Santos, das 19 horas às 22 horas, com a cantora Clara Mendes e o pianista Ricardo Castellanos. O som no hotel é tranquilo e o repertório da Clara é de standards "lado B".
Graças a Deus por esses trabalhos! Além de serem super divertidos, estão me "salvando" nesse começo de ano.
No finalzinho do mês, especificamente nos dias 30 e 31 de Janeiro, realizei mais um sonho; ver a Reteté Big Band no estúdio NaCena gravando seu primeiro disco. Bom, nós da banda não ficamos muito satisfeitos com os resultados, mas nos esforçamos e fizemos o melhor que podíamos. Tocar em uma big band já é muito difícil. Gravar uma big band é mais difícil ainda. Os microfones não tem dó nem piedade, mostram toda verdade! Mas só o fato de nos reunirmos para ensaiar e gravar me deixou muito feliz, ainda mais aqui no Brasil, onde não há cultura alguma sobre big band e de gravação de big band.
Bom, o ano "tá que tá" e promete muito mais! Estou super feliz até agora.
Aguardem mais novidades no decorrer dos meses!
Abraços
domingo, 26 de dezembro de 2010
Despedindo de 2010
O ano de 2010 está acabando e só tenho motivos pra ficar alegre com mais esse ciclo que se vai. Me diverti absurdos, conheci lugares e pessoas ótimas, trabalhei demais (um dos anos que mais trabalhei em minha vida). Claro que tive decepções também, em relação as amizades, pois certas pessoas que eu achava que fossem meus amigos na verdade não eram. Amigo de verdade é amigo mesmo, simples, não importa que você faça ou deixe de fazer. E amigo que é amigo não se afasta por achar que você deve viver de uma outra maneira ou porquê suas ideias não se encaixam. Diferença é bom, existe e pode ser levada numa boa.
Mas enfim, o saldo do ano foi super positivo!
Obrigado Deus, família, minha Linda, pessoal da Reteté Big Band, parceiros de som, caciques do Movimento Elefantes e todos aqueles que tive o prazer de trabalhar profissionalmente. Foi muito bom conviver com vocês esse ano.
Diante de tudo isso, tenho de repetir o velho clichet cristão, "até aqui me ajudou o Senhor" (1Sam. 7:12).
2011 está aí, cheio de novidades engatilhadas. Não sou muito de "promessas de ano novo", mas espero concluir projetos especiais ainda no primeiro semestre.
À todos que lêem esse blog: Desejo um Feliz 2011, com muita paz e amor!
Abraço
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Diretas Jazz Big Band
A vida anda corrida minha gente! Trabalhos que vão e vem, sons bacanas, risadas e decepções. São esses os motivos de minha ausência aqui. Mas essa semana fiquei feliz porque a Diretas Jazz Big Band tocou publicamente pela primeira vez. Bom, pra quem não sabe o que é a Diretas Jazz Big Band, vou tentar explicar. Quando ainda trabalhava no Walter Mancini Ristorante, lá pra 2005, eu queria muito ter uma big band. Apesar de estar tocando com a Soundscape Big Band todas às segundas no extinto Blén-Blén nessa época, não tinha a menor ideia de como fazer pra montar uma big band e conversava muito à respeito disso com o pianista Evaldo Soares, que me alertava: "tem certeza que você quer montar uma big band?", "neguinho falta no ensaio, não vai no dia da apresentação, não toca direito no naipe..." e assim por adiante. Mas como eu sempre fui teimosinho, insistia em montar uma big band. De tanto insistir, o Evaldo disse: "tá bom, vou escrever uns arranjos e você chama o pessoal". Ele se juntou com o Carlos H. Iafelice e fez um arranjo de uma música chamada "Morning Star" (Rodgers Grant) e de uma outra chamada "Along Came Betty" (Benny Golson). Eu arregimentei a galera e ensaiamos esses arranjos. Pronto, agora a banda precisava de um nome. Depois de me contarem uma história de uma banda do final da década de 80, comecinho da década de 90, onde todos os integrantes eram gordinhos, e o nome dessa tal banda ser Dieta Jazz, acrescentei um "R" e dei o nome na banda de Diretas Jazz, fazendo assim um trocadilho com as "Diretas Já". O Evaldo foi escrevendo mais arranjos, cada vez mais difíceis, e eu sinceramente desanimei, pois esperava ter uma banda no estilo Count Basie, tocando coisas mais simples e swingadas. Foi exatamente nessa época, já em 2006, quando saí da Soundscape Big Band, e "abandonei o barco" na Diretas Jazz Big Band, que ajudei a formar a Reteté Big Band. Mesmo eu saindo da Diretas Jazz, sempre os acompanhei de perto, pois trabalhava todos os dias com o Evaldo e com o baterista Douglas Andrade, que tinha assumido a função de organizar a big band. Eles sempre ensaiaram e nesse ano gravaram uma DEMO, onde algumas faixas pode ser ouvida no myspace do Douglas Andrade. Como estou lá no Movimento Elefantes, e toda última segunda-feira do mês uma banda que não faz parte do coletivo é convidada pra tocar no Teatro da Vila, indiquei a Diretas Jazz para tocarem lá. Eles tocaram segunda-feira passada, 25 de Outubro de 2010, e eu fiquei muito contente por isso, pois os arranjos do Evaldo e do Carlos H. Iafelice são muito bons e precisam ser ouvidos. Então, graças ao mundo moderno de hoje, quem quiser assistir o show inteiro e ouvir o Evaldo contando como começou a big band, clique aqui.
Na foto, Douglas Andrade, eu e Evaldo Soares.
Abraços
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Você tem um cachet mínimo para sair de casa, independentemente do som que role?
Nossa, tinha esquecido disso aqui... e dos anônimos tbém...
Não tenho cachet mínimo... cada situação é uma história... tem que ter bom senso e pesar tudo...
Abs
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Mídia [2]
Esse mês, exatamente no dia 17, foi ao ar uma matéria sobre o Movimento Elefantes no Programa Starte da Globo News. Lá pelo comecinho de Maio, a Nanny Gotardi, que faz assessoria de imprensa para o ME, me ligou avisando que o pessoal da Globo News tinha entrado em contato com ela porquê queriam fazer uma matéria sobre "Os Elefantes"; e me perguntou quando a Reteté ia se apresentar. Naquele mês nós tocamos numa segunda, dia 24, no Teatro da Vila, mas não ia dar pra equipe gravar esse dia. Então sugeri pra ela deles irem num ensaio nosso e todos concordaram. No dia 17 de Maio, a repórter Elisabeth Pacheco mais sua equipe foram ao ensaio da Reteté Big Band no estúdio Loop, situado na Vila Madalena aqui em Sampa. Num clima super descontraído, ela gravou a abertura do programa com a gente e o cameraman nos filmou tocando um tema meu, "Remembering Pastels", que porventura tinha levado pela primeira vez pra ensaiar. Depois de gravar esses takes, eu fui sozinho num corredor lateral do estúdio gravar a entrevista. Confesso que estava apreensivo. Não estou acostumado com essas coisas.
Bom, ela fez muitas perguntas, do tipo: como a banda começou, quem escreve os arranjos, que teve a idéia de ajuntar a galera, como vocês entraram no Movimento Elefantes. Enfim, até aí eu acho que estava indo bem. Daí ela começou a entrar num papo de misturar jazz com gospel que eu fiquei meio receoso. Tive a sensação dela querer definir, ou de achar mesmo, que a Reteté era uma banda gospel devido ao começo na igreja e etc. Bom, pra deixar bem claro: Não somos uma banda gospel ou evangélica! Continuando, eu meio que tentei fugir do assunto até que surgiu a seguinte pergunta: "O quê que é gospel, afinal?" - Putz, essa pergunta me pegou de calças curtas! Respondi pensando, "isso não deve ir pro ar". Só te digo uma coisa: Foi à partir dessa resposta que aparece eu falando na matéria.
Agora vocês vêem aí e confiram as "nhacas" que eu disse! Mas tem coisas muito bacanas dos outros caras falando. Vinicius Pereira, Rubinho Antunes, Maestro Branco e Rui Barossi. E além do mais, o Movimento Elefantes está de parabéns pelo fato de falar sobre música num canal massificado como esse!
Assista aqui a matéria.
Abraços
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Revolta!!!
Vou contar uma historinha verídica.
Certa cantora veio do interior e começou batalhar sua vida aqui na Capital. Vivia em um bar famoso da cidade junto com seu esposo, à espera de ser chamada pra dar canja no final do som e assim começar a ganhar seu espaço. Tanto que ela fez, começou a cantar em um outro bar famoso da cidade, sendo acompanhada e orientada por experientes músicos. Por cantar nesse famoso bar, logo começaram os eventos por fora, pois ali no bar era uma ótima vitrine pra ela. Aí que eu entro na parada. De canjas "aqui e ali", fazendo "subs" pro seu baixista na época e etc; comecei eu a acompanhá-la nos eventos que apareciam pra ela. Ela ficou muito confiante na minha pessoa e pediu pra eu armar os músicos nos eventos. Chamei os amigos, pianista e baterista, em especial o baterista, que é meu parceiro. Enfim, ficamos um bom tempo trabalhando com essa cantora. Coquetéis, eventos, premiações. Todo esse tipo de "fundo musical" eu fiz com ela porquê pagava minhas contas. Logo em seguida ela foi convidada a "atacar" numa outra casa, um fino restaurante na cidade. Ela me convidou pra tocar também, juntamente com outro pianista e um saxofonista, também amigos. Fiquei duas semanas nessa casa com ela e outros músicos, mas saí porquê ainda trabalhava no Mancini e não tinha como conciliar os dois trabalhos. Chamei um outro amigo pra ficar no meu lugar, amigo de longa data. Esse trabalho também durou bastante. Então a cantora fazia eventos por fora comigo e a banda que tinha armado, cantava no famoso bar da cidade e no fino restaurante, com meu amigo que entrou no meu lugar ao contrabaixo. A cantora resolveu gravar um disco. Ela ajuntou com um amigo dela, parceiro de composições, e gravou um disco inteirinho com composições deles e uma regravação. Com um disco pronto, ela precisava decidir se lançara independente ou com uma gravadora. Esperta que só, conseguiu fechar contrato com uma grande gravadora. Bom, ela saiu do bar, do restaurante e fizemos nosso último trabalho.
Legal Thiago, mas e aí?
E aí que estou muito revoltado porquê semana passada meu amigo baterista (que eu convidei pra fazer os eventos e coquetéis) e meu amigo baixista (que entrou no meu lugar no restaurante fino), gravaram um famoso programa de TV, onde eles estavam na banda de apoio que ia acompanhar vários artistas, dentre eles, a cantorinha da história acima. No ensaio que rolou pra gravação, ela foi uma das últimas artistas do dia, e quando ela chegou comprimentou um por um. Chegou no baterista e disse: "Prazer, FULANA". Chegou no baixista e disse: "Prazer, FULANA". E como esse meu amigo baixista é muito educado, ele ainda mandou na maior finesse: "Prazer, CICLANO". Acho que nem preciso dizer mais nada né!!! Como pode? como pode?
Abraços
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